sábado, 22 de agosto de 2009

RELATÓRIO DO 6º ENCONTRO
Lágrimas...
A abertura do encontro estava a cargo das professoras Adriana Stoll e Noeli Stein, as quais prepararam uma reflexão sobre a importância de vivermos intensamente todos os momentos da vida e não esperar para dizer depois o quanto amamos alguém, ou o quanto é belo, maravilhoso, importante e precioso aquele momento... O grupo é composto por professoras que têm o coração d “manteiga”; cada uma relacionou a mensagem com fatos diferentes e ao relatar as reflexões, as lágrimas molharam a face de todas...
A partir daí iniciamos as reflexões sobre as Unidades 15 e 16 que é o Mergulho no texto e A produção textual – Crenças teorias e fazeres onde comentamos os tópicos mais significativos para cada cursista.
Destaca-se as dificuldades encontradas na conquista de leitores e baseadas no estudo da unidade 14, compreendemos que falhamos no método usado, pois não provocamos a curiosidade, a necessidade de buscar conhecimento, respostas ou da própria ressignificação do ser através da leitura e que cabe aos educadores de todas as áreas esse entendimento, para que possamos fortalecer e alcançar nossos objetivos.
Percebeu-se que não é possível ensinar alguém a ler e a gostar de ler se nós educadores não formos apaixonadas pela leitura. É preciso que a leitura seja baseada no desejo, no prazer, bem como no exemplo, pois muitas vezes a resistência à leitura provém de práticas desmotivadoras realizadas na própria escola, sendo difíceis demais, não fazendo sentido ao leitor ou incompreendida.
A leitura e a escrita são atividades distintas, mas relacionadas pois para que se possa escrever algo, é preciso antes ter um embasamento sobre determinado assunto para então poder discorrer sobre o mesmo, sendo fundamental a prática da escrita em situações sociocomunicativas diversificadas pois aprende-se escrever, escrevendo.
Considerando que muitas crianças vivem em ambientes iletrados ou semiletrados, cabe à “escola” realizar diariamente a leitura deleite para que os alunos sintam o gosto, a beleza, o valor, o sentido da leitura e desenvolvam aos poucos a necessidade de ler para aperfeiçoar a escrita, desde a escolha do tema, a criatividade, a coesão e a coerência no desenvolvimento, buscando envolver todos os educandos na prática da escrita e produção de significados para torná-la comunicativa.
As correções textuais precisam ser feitas de maneira que priorize a coerência e a coesão, deixando de corrigir essencialmente a gramática e a ortografia, para que o escritor/ aluno sinta a importância de passar a essência do texto e que seja discutida no grupo essa construção do conhecimento, compartilhando com os colegas e descobrindo que certos passos devem ser observados para poder tomar as decisões sobre os textos escritos.
A responsabilidade dos educadores cresce constantemente, pois compete a esses, transformar aos poucos, essa realidade constrangedora do nosso país em relação a construção do conhecimento e apropriação do saber, para aperfeiçoar os diferentes aspectos que não concordam.
Segundo Paulo Freire, “a leitura de mundo precede a leitura da palavra daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade de leitura daquele.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário