segunda-feira, 31 de agosto de 2009



7º Encontro

A abertura desse encontro aconteceu com a mensagem “Sugestões para ser feliz”, sendo esta importante para um recomeço, o inicio da reta final de mais um ano letivo, com muitos desafios pela frente.

Evidentemente não poderíamos deixar de comentar sobre a preocupação que nos desconcentra no momento, que é a gripe A1N1, pois estamos sujeitos à contaminação, porém devemos tomar algumas providências e seguir com o nosso trabalho. Conversamos também sobre a 13ª Jornada de Literatura de Passo Fundo que aconteceria de 24 a 28 de agosto em que quatro das 12 cursistas participarão, sendo que também acontecerá em outra data. Por precaução o prefeito de Horizontina decretou duas semanas de suspensão das aulas.

O assunto seguinte foi em relação a avaliação diagnóstica, proposta pelo MEC, onde verificamos o conteúdo e os descritores contemplados e decidimos pela aplicação das mesmas, uma vez que virá nos auxiliar na organização dos conteúdos para o próximo ano letivo e principalmente para analisarmos em que nível de aprendizagem os nossos educandos se encontram, o que está acontecendo para o melhor ou pior desenvolvimento dos mesmos e também sobre a aplicação das práticas sugeridas nos TPs deste programa de formação do Gestar II.

As cursistas ficaram ansiosas e curiosas em relação às avaliações, pois os resultados alcançados pelos nossos alunos, reflete o sucesso ou o fracasso das nossas práticas, embora tenhamos consciência do desinteresse e indisciplina que enfrentamos diariamente por parte de alguns, que prejudicam o maior aproveitamento dos assuntos discutidos.

Ao saber que as colegas não haviam estudado as unidades 17 e 18, fiquei frustrada, porém, imediatamente se propuseram fazer os estudos, as anotações e reflexões relevantes, juntamente com as unidades 19 e 20, para o próximo encontro.

Partimos então para as trocas de experiências das atividades realizadas e as adequações necessárias das prática planejadas.

Fomos muito bem servidas com o lanche preparado pelas cursistas Sandra Peterman e Romilda Saidel, as quais receberam elogios e agradecimentos. Esse momento que acontece em todos os encontros é simplesmente fantástico, pois nos aproxima e descontrai, criando laços de amizades entre o grupo que pensa em continuar se encontrando após o término dessa formação, pois entende que no grupo produzimos mais e crescemos no nosso fazer pedagógico.

sábado, 22 de agosto de 2009

RELATÓRIO DO 6º ENCONTRO
Lágrimas...
A abertura do encontro estava a cargo das professoras Adriana Stoll e Noeli Stein, as quais prepararam uma reflexão sobre a importância de vivermos intensamente todos os momentos da vida e não esperar para dizer depois o quanto amamos alguém, ou o quanto é belo, maravilhoso, importante e precioso aquele momento... O grupo é composto por professoras que têm o coração d “manteiga”; cada uma relacionou a mensagem com fatos diferentes e ao relatar as reflexões, as lágrimas molharam a face de todas...
A partir daí iniciamos as reflexões sobre as Unidades 15 e 16 que é o Mergulho no texto e A produção textual – Crenças teorias e fazeres onde comentamos os tópicos mais significativos para cada cursista.
Destaca-se as dificuldades encontradas na conquista de leitores e baseadas no estudo da unidade 14, compreendemos que falhamos no método usado, pois não provocamos a curiosidade, a necessidade de buscar conhecimento, respostas ou da própria ressignificação do ser através da leitura e que cabe aos educadores de todas as áreas esse entendimento, para que possamos fortalecer e alcançar nossos objetivos.
Percebeu-se que não é possível ensinar alguém a ler e a gostar de ler se nós educadores não formos apaixonadas pela leitura. É preciso que a leitura seja baseada no desejo, no prazer, bem como no exemplo, pois muitas vezes a resistência à leitura provém de práticas desmotivadoras realizadas na própria escola, sendo difíceis demais, não fazendo sentido ao leitor ou incompreendida.
A leitura e a escrita são atividades distintas, mas relacionadas pois para que se possa escrever algo, é preciso antes ter um embasamento sobre determinado assunto para então poder discorrer sobre o mesmo, sendo fundamental a prática da escrita em situações sociocomunicativas diversificadas pois aprende-se escrever, escrevendo.
Considerando que muitas crianças vivem em ambientes iletrados ou semiletrados, cabe à “escola” realizar diariamente a leitura deleite para que os alunos sintam o gosto, a beleza, o valor, o sentido da leitura e desenvolvam aos poucos a necessidade de ler para aperfeiçoar a escrita, desde a escolha do tema, a criatividade, a coesão e a coerência no desenvolvimento, buscando envolver todos os educandos na prática da escrita e produção de significados para torná-la comunicativa.
As correções textuais precisam ser feitas de maneira que priorize a coerência e a coesão, deixando de corrigir essencialmente a gramática e a ortografia, para que o escritor/ aluno sinta a importância de passar a essência do texto e que seja discutida no grupo essa construção do conhecimento, compartilhando com os colegas e descobrindo que certos passos devem ser observados para poder tomar as decisões sobre os textos escritos.
A responsabilidade dos educadores cresce constantemente, pois compete a esses, transformar aos poucos, essa realidade constrangedora do nosso país em relação a construção do conhecimento e apropriação do saber, para aperfeiçoar os diferentes aspectos que não concordam.
Segundo Paulo Freire, “a leitura de mundo precede a leitura da palavra daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade de leitura daquele.”

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Práticas sociais da leitura e da escrita

Entre conversas e risos o grupo foi surpreendido com a leitura “deleite” do texto “O menino que descobriu as palavras” de Cinéias Santos e Harcanjo, pela cursista profª Vera e em seguida fomos agraciadas com o recitar do poema “Poema Didático” de Mário Quintana pela profª Nadir Scholze, o qual criou um clima de admiração e emoção provocando relatos de outras experiências onde nos “vestimos” dos personagens e deixamos lembranças e aprendizagens registradas na memória dos expectadores.
Nas discussões sobre as unidades 13 e 14; “Leitura, escrita e cultura e O processo da leitura” destacamos a diferença que existe no processo da leitura que exige esforço, dedicação e objetivo para tal exercício e que nosso compromisso é provocar a curiosidade, a necessidade de ler para alcançar o que procura e assim descobrir a importância de realmente “saber ler” e não simplesmente decodificar signos e não ser capaz de inferir e construir sentidos a partir da leitura. Destacou-se também a importância dos conhecimentos prévios, da cultura e valores para desenvolver a habilidade de ler.
O conceito de letramento foi baseado na leitura de mundo e a utilização da escrita para trocar idéias, conhecimentos e modos de pensar, para nos comunicarmos e transformarmos o mundo e a nós mesmos.
Destacamos também a distinção que existe entre o processo de ensinar e aprender pois um é feito para o outro e permite uma avaliação, enquanto o segundo acontece internamente onde relacionamos também o “ler” do “compreender”, pois um diz respeito ao reconhecimento das palavras e os signos enquanto a compreensão utiliza essas palavras para construir imagens, pensamentos, raciocínios que só acontecem internamente e com as suas particularidades, condicionada pelo contexto social e cultural do sujeito.
Após o estudo teórico tivemos a apresentação de algumas práticas registradas em textos e cartazes, sanamos algumas dúvidas e partimos para a preparação das aulas.
O encontro foi muito produtivo, pois o grupo demonstrou interesse sobre os assuntos estudados, destacando, comentando e registrando os conteúdos relevantes dos estudos.
É gratificante esse momento de encontro pois existe cumplicidade com o trabalho realizado.

terça-feira, 4 de agosto de 2009



QUARTO ENCONTRO DO GESTAR

Momento de recordar, ressignificar, pensar, questionar e aprender...
O estudo sobre Tipos Textuais e Gêneros Textuais desestabilizou antigos conceitos transformando o encontro em um verdadeiro laboratório da aprendizagem, pois lemos e relemos as unidades 11 e 12, exemplificamos, questionamos e contamos com as contribuições importantes da coordenadora da SMEC, professora Nadir Scholz, Mestre em Língua Portuguesa (Lingüística), para aprofundar ainda mais os assuntos em pauta, o qual consideramos ser um dos principais elementos no desenvolvimento da humanidade, se não o principal, sendo que estamos cientes da importância do domínio das habilidades da leitura e da escrita para a conquista dos objetivos dos educandos, que acreditamos ser, o desenvolvimento pleno na construção de uma sociedade capaz de fazer bom proveito da explosão de informações e transformações em que estamos inseridos.
A oficina 6 (seis) realizada, foi mais uma demonstração da efetiva participação das cursistas, que mesmo sentindo dificuldades em encontrar as características textuais solicitadas, por não observar o todo do texto e sim as partes,continuaram o trabalho, relacionando com as atividades de sala onde os alunos também são desafios com as dificuldades.
Em relação aos registros, estão sendo elaborados com dedicação e de acordo com as exigências do Gestar, cada um com seu entendimento e relevância, tendo presente a importância das autoavaliações e do envolvimento ativo e participativo no desenvolvimento das aulas, as quais estão entusiasmando tanto professores quanto alunos, percebendo que não é fácil modificar, desacomodar, porém urgente.
TERCEIRO ENCONTRO
FILME: NARRADORES DE JAVÉ

O encontro foi divertido, descontraído e muito proveitoso pois serviu de embasamento para reflexões pessoais e profissionais pautadas no saber prévio, na consciência da fundamental importância que temos em preparar, auxiliar, proporcionar e mostrar ao educado o quanto é imprescindível se apropriar do saber, do conhecimento e do letramento para poder exercer o direito de cidadão em todos os ambientes opinando e defendendo idéias e interesses de mudar ou construir, a partir daquilo que já existe ou não, algo melhor, novo...

Um povo analfabeto, desinformado, sem raízes culturais procura criar fatos ou imaginações e deixa de buscar saída para a situação, se condiciona ao abandono.

Esse filme demonstra a força da linguagem, tanto escrita quanto falada, para ascensão social e conquista da independência.

A pequenez do povo diante da força da represa representada na cena da goteira ratifica a idéia de que nada mudou desde a chegada do povo em Javé, pois não houve trocas de conhecimentos e consequentemente não houve transformações tanto físicas como psicológicas.

A partir dessas reflexões certifico o pensamento de que precisamos, mais do que nunca, proporcionar aos nossos educandos a capacidade de se apropriar da escrita e da leitura para crescer como cidadão capaz em todos os aspectos.