domingo, 8 de novembro de 2009


LINGUAGEM E CULTURA TP1
12º ENCONTRO

Unidades 1 e 2 - Variantes lingüísticas : dialetos e registros e desfazendo equívocos.

Iniciamos o encontro com uma técnica desenvolvida pela prof. Janice que tem por objetivo destacar a importância da reflexão, das estratégias, do companheirismo e da confiança que precisamos ter para nos livrar de alguns conceito, preconceito, hábitos que não nos fazem bem e buscar a liberdade, a autonomia, o novo, o fazer diferente para aperfeiçoar as práticas profissionais e pessoais.
Em seguida analisamos os resultados da Avaliação Diagnóstica aplicada em todas as escolas municipais de 5º a 8º séries, onde percebemos, mais uma vez, que a prática docente atual não está alcançando os objetivos propostos e que portanto, precisamos nos determos na compreensão e produção textual para significar a apredizagem através do envolvimento maior dos educandos, tirando-os da passividade para que possam ser agentes da própria construção do saber, diminuindo talvez o desinteresse e a indisciplina que é comum na maioria das escolas do nosso município e acreditamos que nos demais também.
Dispostas a mudar esta realidade, mergulhamos no estudo das Unidades 1 e 2 do TP1, em busca de conhecimentos novos, técnicas, sugestões e propostas que nos auxiliarão nesta transformação das práticas atuais. Entendemos que o estudo da Língua e o convívio com o texto literário constituem a base necessária para a formação integral da personalidade, à cultura geral e a um melhor grau de atuação do indivíduo na sociedade em que está inserido, pois ela expressa a cultura dos sujeitos e dos grupos, entendendo cultura, como o conjunto de ações, pensamento e valores de uma pessoa ou de uma comunidade.
Assim como a sociedade e sua cultura estão em constante evolução, a língua possui um caráter dinâmico, em constante construção pelos seus usuários, pois sociedade, cultura e língua, são construções históricas dos sujeitos. Influindo umas sobre as outras, essa três “instâncias” estão em constante processo de transformação.
Uma língua nunca é falada de maneira uniforme pelos seus usuários, ela está sujeita a muitas variações. O modo de falar uma língua varia, e esta variedade não pode ser classificada como melhor ou pior, mas sim como diferente, pois deve ser adequada a cada contexto. Dessa maneira, fala bem aquele que se mostra capaz de escolher a variante adequada a cada situação e consegue o máximo de eficiência dentro da variante escolhida.
Usar o português rígido, próprio da língua escrita formal, numa situação descontraída da comunicação oral é falar de modo inadequado. Soa como pretensioso, pedante, artificial. Por outro lado, é inadequado em situação formal usar gírias, termos chulos, desrespeitosos, fugir afinal das normas típicas dessa situação.
Quando se fala das variantes, é preciso não perder de vista que a língua é um código de comunicação e também um fato com repercussões sociais. Há muitas formas de dizer que não perturbam em nada a comunicação, mas afetam a imagem social do falante.
A oralidade e a escrita são as duas modalidades da língua, sendo que a escrita é uma modalidade artificial, daí a dificuldade maior na escrita, pois tem características bem distintas da oralidade.
Partindo da ideia, que a escrita não se realiza apenas no registro formal, podemos facilitar a aprendizagem desta, escrevendo bilhetes para pessoas íntimas, observando que neste caso, por exemplo, não usamos o registro formal, e assim podemos, aos poucos, aumentar esse grau de formalidade, destinando nossos escritos à pessoas com menor vínculo, desenvolvendo a escrita e a adequação da língua nos diferentes grupos sociais.
Entendemos que tanto a oralidade quanto a escrita, são elementos fundamentais e indispensáveis no fazer pedagógico, pois ambos servem de suporte para a contextualização e aproximação do ser com a construção da aprendizagem, tornado-a significativa e necessária.




ATIVIDADE REALIZADA COM OS ALUNOS A PARTIR DA DINÂMICA

“ ALGEMAS CORPORATIVAS”

A escrita é uma etapa que não pode ser desvinculada da oralidade. Sabe-se que a prática da escrita é uma forma de deixar registrado aquilo que falamos e fizemos e é através da escrita que podemos também transmitir nossas informações.
Com o objetivo de trabalhar o texto injuntivo ou instrucional, foi desenvolvida a dinâmica das algemas cooperativas com os alunos da sétima série da Escola Municipal de Ensino fundamental Bela União.
Os alunos tiveram que seguir as orientações( dadas oralmente pela professora) para desenvolver a brincadeira; depois cada um teve que produzir um manual explicando o jogo. Em seguida os manuais foram trocados para verificar se estavam coerentes e coesas, ou seja, se os(as) colegas saberiam fazer a brincadeira seguindo o manual. Com a observação deles, que faltavam muitas informações e outras não estavam claras foi sugerido, após comentários, produzir uma nova elaboração do manual, observando então as seguintes informações sugeridas por eles:
- finalidade do jogo;
-materiais utilizados;
-como se joga;
-soluções
DINÂMICA
Algemas Cooperativas

Este jogo com cordões é uma excelente atividade para estimular o trabalho em equipe (a cooperação), o equilíbrio, a paciência, o raciocínio, a estratégia, a comunicação e a motricidade.
Como se joga:
Para jogar, você precisa de um amigo, de dois pedaços de cordões (liso e macio) de 1m de comprimento. Em seguida vamos fazer de conta que vocês foram algemados por esses dois cordões( O cordão precisa ser posto primeiramente, com um laço em cada extremidade do barbante, nos punhos de um dos colegas; depois coloca-se um laço em uma das mãos do outro colega e a outra extremidade passa-se por trás do barbante do colega e depois põe-se a outra extremidade no outro punho). O desafio é sair das algemas sem que se corte o cordão ou se desamarre os nós dos cordões.
Caso você queira fazer a brincadeira com outros colegas é interessante que os induza a usar o corpo, colocando para eles que o uso do movimento corporal é um dos caminhos para a solução do enigma das algemas. Espere e veja o que vai acontecer.
Nota importante:
Cuidado quando amarrar o punho com o cordão para não machucar; deixe um pouco folgado.
SOLUÇÃO:
Um dos parceiros pega seu cordão pelo meio, passando por baixo do cordão que está no punho (direito ou esquerdo) do colega, no sentido punho pontas dos dedos pela parte palmar. Neste momento passa por sobre o dorso da mão do seu colega e é só sair de perto do seu colega e comemorar a liberdade.

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